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Archive for outubro \22\America/Sao_Paulo 2010

*Crise Masculina*

Benjamin Teixeira
pelo espírito Roberto.

Meu caro companheiro da condição masculina:

Às vezes a mulher é um “saco” mesmo. Fala pelos cotovelos… e, quando a gente tenta sobreviver ao falatório, distraindo-se com outra coisa, embora ouvindo… ela logo diz: “’Tá vendo? Você não me dá atenção!”. E aí não adianta dizer que “‘tava ouvindo tudo”, porque ela vai dizer que não estava dando a devida atenção, mas “só ouvindo com os ouvidos”. E a gente se pergunta se por acaso se ouve com os olhos, não é? Só porque os olhos estavam na TV, enquanto ela desfilava a centésima lauda da conversa…

Bem… A gente tem que mostrar que é homem, que é forte, que não chora, que paga as contas. Tem vergonha de se mostrar fraco. Fica “p” da vida quando ela diz que a gente não cumpriu o prometido… e que “não é mais aquele”… (O que ela quer dizer com isso? “Eu dô um duro danado na cama, p’ra deixar ela satisfeita… Será que ela ‘tá me achando insuficiente? Pô… cara… que tragédia!” E… pior… não se tem com quem desabafar, n’é? Vai falar com quem? Com o Zé? Imagina só… “Mané não é mais aquele!”… Vai virar lema de chacota na turma). Mas, fazer o quê, n’é? É a vida: a gente tem que ouvir calado uma afronta dessas… e fazer de conta que não ouviu nada…

Bem, mas eu vim aqui foi p’ra dizer que as coisas ‘tão mudando. A gente tem mesmo que dividir as contas com a patroa, “rodar a baiana” (é isso mesmo, velho!) quando ela quiser se escorar feito uma parasita, “a la” dondoca dos tempos antigos, e, por fim, dar uma de bicho morto quando ela quiser e a gente não quiser… Afinal, elas não falam tanto em dor de cabeça? Homem que é homem tem direito também a férias!

Por fim, queria dizer que não vivemos sem elas, mas que não devemos apenas pagar as contas (ou dividir), nem dar bronca nos meninos (apenas). Temos que aprender com elas a ser amorosos, carinhosos, a ouvir com paciência, olhando nos olhos, a pôr o filho homem no colo, tanto quanto botamos a filhinha do papai, a dar um beijo no primogênito assim como damos na caçulinha e dar o ombro p’r’ele chorar, assim como faz a mãe. Já foi o tempo do homem-troglodita, do John Wayne do Cariri, a fazer pose de machão toda hora, como se mil câmeras ocultas nos avaliassem a virilidade a todo tempo. Chegou a hora de sermos também intuitivos e bem relacionados como as mulheres, antes que elas tomem a nossa dianteira p’ra sempre no mercado de trabalho. Chegou a hora de sermos gentis e maleáveis como elas, de sermos sensíveis às necessidades dos outros, a “sacarmos” o clima do ambiente como elas, a fim de nos defender e posicionar com mais acerto e eficiência, e, principalmente, a nos fazermos simpáticos e amados como elas conseguem tão brilhantemente. Porque, meu chapa, ou fazemos isso, ou, em bom Português, estamos “ferrados”! E não vai ter cara-dura ou disposição p’ro serviço que contorne nosso fracasso. E aí, Zé, é chorar sobre o leite derramado, e assistir à vitória delas, enquanto se chupa o dedo; vitória no trabalho, onde elas são as líderes intuitivas e simpáticas tudo fazendo e acontecendo; vitória em casa, onde elas são o vértice de influência e amor, em torno do qual circundam os filhos e nós mesmos…

Chegou a hora de arregaçarmos as mangas e nos atualizarmos… Homem que é homem, hoje, não pode ser homem demais. Tem que ser um pouco mulher, um pouco sensível, um pouco intuitivo, um pouco social, um pouco tudo que não nos foi educado sermos, mas que ou desenvolvemos, ou não sobrevivemos no mundo moderno!…
Inclusive porque não é isso que nos ensinam: que somos espíritos eternos, que não “somos” propriamente homens ou mulheres mas apenas “estamos” homens ou mulheres? Que todos estamos fadados a ser anjos e que os anjos reúnem, em si, as qualidades de ambos os sexos? Pois é, cara, a questão é que as mulheres estão aprendendo muito rápido a nossa parte, e nós estamos muito refratários em aprender a delas. É hora de lutar p’ra compensar o atrasado! Antes que seja tarde demais e sejamos só a escória da humanidade e elas sejam as insuportavelmente vencedoras em tudo!

(Texto recebido em 26 de maio de 2003.)

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*Pitos nas Mulheres*

Benjamin Teixeira
pelo espírito Roberto.

Você me pergunta, minha cara, o que fazer com os homens. E eu lhe digo, muito simplesmente: deixe que eles sejam homens.

Mulher gosta de homem sensível… como um efeminado…
Galante, como um bom canalha que aborda todas muito bem… falando tudo que elas querem… da boca p’ra fora.
Cuidadoso com as crianças, como uma fêmea parida.
Mediúnico e antenado, como uma mulher histérica.
Atento à moda, como gays chiques.
Que elogia a roupa e o penteado novos, como o fazem suas amiguinhas invejosas e falsas.
Enfim, a mulher costuma gostar num homem de tudo que não condiz com a natureza masculina ou que, quando se apresenta, indica, normalmente, patologias de difícil ou impossível (pelo menos para curto e médio prazo) erradicação (a canalhice de uns e a homossexualidade de outros só se pode ver “corrigidas”, normalmente, em outra existência).

É bem verdade que homem moderno tem que ser mais intuitivo, sensível, amoroso e gentil. Mas tudo isso se deve exigir da classe masculina entendendo que nunca um homem-padrão da Terra será doce como a vizinha faladeira, nem intuitivo como a vovozinha sensitiva que pega tudo no ar. Certas medidas devem ser respeitadas, porque elas simplesmente são intransponíveis: são estruturais na psique masculina. Assim, valorize pequenos ganhos e pequenos atos de seu homem rude (ser rude é, lamentavelmente, coisa de homem, apesar de todo o blá-blá-blá ideológico-sociológico que diz que a grossura masculina é mera falta de educação: injete-se um pouco de testosterona em metade da população feminina e se verá o resultado). Se um cachorrinho faz pipi no lugar certo e uma criancinha lactente balbucia umas palavrinhas cheias de erros, fazemos a maior festa. Pois é exatamente isso que se deve fazer com os homens, em suas iniciativas de delicadeza. Definitivamente, as mulheres devem compreender que ser delicado, que parece tão fácil e natural a elas (porque compõe a natureza feminina), é dificílimo e sofrido para os homens. No entanto, quando não conseguem fazer “uma coisa tão simples!”, as mulheres imaginam que se trata, “é óbvio, eu não sou boba!”, de pura má vontade e desconsideração. Um homem que dá um bom dia com um sorriso… Fantástico! Um homem que fala que o penteado novo (o simples fato de notar já é surpreendente para sua visão extremamente lógica e linear, voltada exclusivamente para o útil e necessário), é um assombro! E se ele traz o café na cama, dá um buquê de flores de surpresa, ou telefona só p’ra dizer que a ama… Minha amiga!… Trate de amarrar esse cara… pois ou ele é um calhorda muito refinado, ou é um espécime tão raro na Terra, que você pode até suspeitar de suas propensões sexuais, sem estar sendo paranóica.

Em suma: não exija tanto de seu homem. Estamos cansados de saber que vocês são mais sensíveis e amáveis, e que nós devíamos ser mais tudo isso. Estamos – pelo menos os mais sensatos – também completamente convencidos de que temos muito a melhorar em nossas habilidades intuitivas, relacionais e até sexuais (para sermos mais satisfatórios e menos ejaculatórios). Mas, creiam: estamos dando o nosso melhor. Ou acham que gostamos de ser chamados de “grossão”, “brutamontes”, “cavalo”, “insensível”, “cínico”, “animal”, e delicadezas congêneres? Queremos ser bastantes para a mulher amada. Vê-la nos olhar enlanguescida de paixão e devotamento. Imaginar que ela é totalmente feliz porque nos tem como seu homem, e que somos completamente suficientes para suas necessidades de mulher. Se não fazemos mais por isso, estejam certas – falo pela maioria, sei que há exceções – estamos nos esforçando nesse sentido, por uma razão muito simples: é nosso interesse fazê-las felizes, amadas e tranqüilas, porque não consegui-lo representa um golpe em nossa auto-estima masculina, no conceito que fazemos de nossa própria virilidade.

Portanto, um pouquinho de paciência e compreensão não seria, de sua parte, quanto a nossas deficiências psicológicas, só uma questão de virtude moral, mas de lógica relacional, porque, mulheres, vou lembrar algo talvez esquecido: não somos mulheres – somos homens!

(Texto recebido em 28 de maio de 2003.)

(*1) Roberto, nesta sua mensagem, dirigiu-se oras a uma mulher hipotética no singular, oras falou para toda a comunidade feminina, no plural, para dar mais ênfase a um ou outro conceito. Resolvi respeitar-lhe o estilo livre e deixar o texto como o recebi originalmente dele.

(*2) Esta mensagem compõe um binômio perfeito com a que foi publicada na terça-feira próxima passada, “Crise Masculina”, para a qual reporto todos que não a leram. Roberto dá um “pito” – usando o seu termo – nos homens por lá, para que possa, na de hoje, dar um nas mulheres. Para ele, com muita lucidez e justiça, não há inocentes: só ignorantes. Brilhante, como sempre. Direto, quase chocante. Perspicaz e persuasivo, invariavelmente.

(Notas do Médium.)

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*Alegria Máxima*

pelo espírito Eugênia.

Deus ama você, ampara-o(a) e o(a) conduz, como se você fosse a única criatura em todo o universo. Se você acha que isto não seria possível, por haver uma quantidade exponencial de criaturas para o Criador dar atenção, está supondo haver limites no Que não tem limites. Deus, assim, o Ser Supremo, ama-o(a) infinitamente.

Deus está mais próximo de você que sua própria respiração, mais perto de você que seus mais secretos pensamentos, mais aprochegado a seu coração que seus sentimentos mais íntimos. Converse com Ele-Ela, confie-se a Ele-Ela, habitue-se a trazer a idéia do convívio com o Amor Absoluto e a Inteligência Perfeita para o seu dia-a-dia.

Tudo vai acabar bem, tudo já está se encaminhando para melhor. Você só precisa se esforçar por não atrapalhar os desígnios d’Ele-Ela, e empenhar-se por Lhe ouvir a Voz, na câmara secreta da própria consciência, em vibrações de paz, ideal e felicidade – a felicidade dos “eleitos” (eleitos auto-elegidos na determinação de perseguirem a excelência espiritual), de estarem sempre cumprindo a Vontade Máxima do Cosmo, a vontade que sempre indica sua verdadeira e completa felicidade.

(Texto psicografado por Benjamin Teixeira, em 21 de março de 2006. Revisão de Delano Mothé.)

 

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*Sopros de Sabedoria-73*

(Diante de problemas e em meio a crises.)

Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

 

Quanto medo desnecessário! Enfrente um problema de cada vez, ou em conjunto, se não puder se evadir do ataque em bloco aos enigmas que lhe são apresentados pela vida. Mas não se afaste, por quaisquer desculpas que lhe venham à mente, das disciplinas, compromissos e responsabilidades essenciais a que se sente vinculado.

Se você se mantém de pé, em seu posto de serviço, no pico das piores crises, garante a segurança mais sólida que pode conquistar para si: a imperturbabilidade da alma dona de si mesma, para o que sabe essencial.

Portanto, não peça que a dificuldade se vá: peça que a força venha; e, principalmente: esforce-se por desenvolvê-la, e os ganhos permanentes serão tão grandes com adversidades provisórias, que agradecerá, em êxtase, a Deus, por lhe haver oportunizado tanto bem, com tão pouco mal.

(Texto recebido em 16 de abril de 2007. Revisão de Delano Mothé.)


 

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*Sopros de Sabedoria-75*

(Como reagir ante surtos de arrependimento e culpa.)

 

Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

A luz da verdade chega até você, e nota seu coração cobrir-se de trevas, com o vislumbre do panorama dos erros que poderia ter evitado no passado. O arrependimento se faz atroz e a dúvida se lhe instala até mesmo sobre a qualidade do próprio caráter.

Todavia, amigo, argüimo-lo, do fundo do coração: que progresso não gera uma nova perspectiva, e que nova perspectiva não promove a avaliação diferente de si e do próprio comportamento, bem como do universo como um todo? O fato de enxergar falhas em sua conduta de outro tempo é prova inequívoca de que realmente se aprimorou, e de que, como galgou novo patamar de maturidade e lucidez, pode ver o que antes lhe estava vedado à visão embotada. Ironicamente, portanto, a percepção de um ontem ruinoso indica um hoje ridente de promissoras possibilidades para o amanhã. Destarte, entristecer-se com o passado é, paradoxalmente, um indício de que se deve alegrar com o presente, em função de uma possibilidade de porvir venturoso que se lhe descortina à frente.

Prometa ao Criador esforçar-se por não incorrer nos desvios de ontem. Comprometa-se a fazer um bem em medida tal que lhe permita ressarcir-se por todos os desvãos do pretérito. Mas jamais se permita ter subtraídas forças de soerguimento, pelo reconhecimento da própria mudança. A transformação para melhor existe para benefício de todos, a começar de você mesmo. Assim, não aplique mal a bênção divina e trate de disseminá-la, a mancheias, por onde passar, com quem puder.

(Texto recebido em 22 de abril de 2007. Revisão de Delano Mothé.)

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*Desapego*

Não adianta “fecharmos as cortinas da janela da alma “ a fim de levarmos uma vida de sonhos- repleta de pensamentos e vazia de experiências- atenuando ou impedindo os estímulos externos. Isso é um “desapego defensivo “,ou resignação neurótica, e não uma virtude genuína…A mente apagada a fatos, acontecimentos e pessoa é incapaz de perceber a sua essência. Aquele que está agarrado ao “ego” está vazio do “Sagrado”, aquele que se liberta do “ego” descobre que sempre esteve repleto do “sagrado”. (Hammed )

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*Naturalidade*

Todos nós somos águas da mesma fonte, mas corremos momentaneamente em leitos diferentes… Porque será que habitualmente analisamos a conduta ética dos homens só pelo aspecto teológico e descartamos a fundamentação científica apoiada na natureza. (Hammed )

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Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Ser feliz – eis o maior desafio da fé; o principal carma do ser espiritual; o máximo dever, propósito e sentido da existência humana.

Só que, para ser feliz, necessário que se ouça a própria consciência, siga-se o próprio ideal, realize-se a própria vocação.

Sem espiritualidade, amor e serviço ao bem comum, não há caminho de luz que não se converta em estrada de trevas. Com solidariedade, espírito teleológico (*) e, principalmente, conexão com os desígnios de Deus, pela escuta profunda da voz da alma, tudo é possível, e a plenitude se converte, passo a passo, numa constante, uma conquista, um destino!…

(Texto recebido em 15 de maio de 2007. Revisão de Delano Mothé.)

(*) Eugênia quis dizer que se deve buscar sempre um fim útil em cada circunstância da vida, tudo transformando em motivo de aprendizado e crescimento.
(Nota do Médium)

 

 

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*Compaixão*

Ter compaixão é possuir um entendimento maior das fragilidades humanas. É quando nos tornamos mais realistas, menos exigentes e mais flexíveis com as dificuldades alheias…Quanto mais compaixão tivermos pelos outros, mais nossa visão de mundo se expandirá. Toda criatura digna tem como característica comum a compaixão…( HAmmed )

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Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.

Vês uma alma amada tomar rumo de infelicidade e perigo para si mesma?
Alerta-a, se te permitir. Liberta-a, internamente, se ela te não quiser ouvir. E, por fim, confia-a, em prece, a Deus.

Os dramas loucos do ego e as fantasias do romantismo levam-na a sentir-se empolgada, como se mergulhada num drama de folhetim. A polarização entre o parceiro de desvarios passionais e a família fá-la imaginar-se dentro de um vulcão de emoções excitantes. A falta de profundidade propele-a ao sentimento de vitimização pessoal e à idealização do companheiro, como no famoso complexo denominado “Síndrome de Estocolmo”.

Se ela preferir este caminho infantil e autodestrutivo, deixa-a ir – é o seu momento de aprender por conta própria. Continua teu trajeto de realizador do bem, em paz. Enquanto ela está, inconscientemente, querendo provar que pode, tu já tens certeza de seus méritos. Ela pensa que duvidas de sua capacidade – esquecida, pelo tóxico hipnotizante da paixão, que isso não é necessário para ti, já que foste o primeiro a acreditar em seu valor. Estás apenas preocupado, com o rumo indevido que ela dá aos próprios passos, porque vês, adiante, o que a pobrezinha não pode agora divisar, enovelada no surto neurológico do envolvimento passional (*).

Releva, ora e segue. São os dramas da evolução – o Céu está cheio de mães em situação equivalente à tua: notando o abismo em que seus filhos derrapam, sem nada poderem fazer por eles, a não ser respeitar o uso inapropriado do livre-arbítrio que os seus desdobram, e orar, em silêncio, no Plano em que se encontram.

(Texto recebido em 14 de janeiro de 2008. Revisão de Delano Mothé.)

(*) Eugênia alude a um fenômeno curioso, recém-descoberto no domínio físico de vida. Estudos de neurociências revelam que, no estado do “apaixonar-se”, o indivíduo tem regiões nobres da neurofisiologia cerebral desativadas ou comprometidas em seu funcionamento, de modo que não enxerga, com clareza, o que acontece em torno de si, principalmente em relação ao caráter ou à personalidade de quem é o objeto de sua paixão. Todos conhecemos casos de criaturas deslumbradas em enamoramento passional, que se mostram, as mais das vezes – ainda quando sumamente inteligentes e instruídas –, inaptas a perceber obviedades sobre quem é o foco de sua admiração. Só mais tarde, bem mais tarde, é que começarão a sair de seu “delírio” cerebral, passando a detectar o que, em princípio, só outras pessoas conseguiam vislumbrar.

(Nota do Médium)


 

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